quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Rollo May - Coragem para Criar (Inspiração - Composição - Execução)


“Seja qual for a nossa atividade, há sempre uma satisfação profunda em saber que estamos contribuindo para a estruturação de um mundo novo. Isso é coragem criativa, pormenores e acidentais que sejam as nossas realizações.”

“A coragem é necessária para que o homem possa ser e vir a ser. Para que o eu seja é preciso afirmá-lo e comprometer-se. Essa é a diferença entre os seres humanos e o resto da natureza. A bolota transforma-se em carvalho por crescimento automático; nenhum compromisso consciente é necessário. O filhote transforma-se em gato pelo instinto. Nessas criaturas, natureza e ser são idênticos. Mas um homem ou uma mulher tornam-se humanos por vontade própria e por seu compromisso com essa escolha”.

“A criatividade está no trabalho do cientista, como no do artista; do pensador e do esteta; sem esquecer os capitães da tecnologia moderna,e o relacionamento normal entre mãe e filho” (Rollo May, 1975:34).

“Talento, faça uso dele ou não; pode ser a medida da pessoa. Mas a criatividade só existe no ato” (Rollo May 1975:42)

“Parto do princípio de que a análise da natureza da criatividade aplica-se a todos, os homens e mulheres, no momento de criar” (Rollo May, 1975:39). “Estabelece-se uma disputa ativa no íntimo da pessoa, entre o pensamento consciente e a antevisão ou perspectiva que luta para nascer. [...] O sentimento de culpa presente ao ato origina-se da necessidade que tem a percepção interior de destruir algo”. (May, 1985:59).

“A arte também exige um limite, fator necessário para o seu nascimento. A criatividade resulta da tensão entre a espontaneidade e as limitações. Estas últimas [...] obrigam a espontaneidade a criar as várias formas essenciais à obra de arte ou ao poema”. (May, 1985: 118)

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